Existe uma gama de gente por aí que fala que é preciso ter a idade certa para fazer algumas coisas. Você concorda? Eu não. E vou te mostrar o porquê
Você já ouviu falar sobre a expressão etarismo no mercado de trabalho?
Talvez só não esteja familiarizado com esse termo, especialmente porque as discussões sobre a temática não são de hoje.
Popularmente falando ela só quer dizer: -“Você não tem mais idade para isso”.
Entenda, é uma frase muito sensível para quem escuta e mais ainda para quem vive.
Além do amadurecimento da idade, esse pré-conceito (escrito dessa forma mesmo) afeta a saúde mental das pessoas que passam por essas transições.
Mas já parou para pensar que amanhã
ou depois seremos eu ou você nessa situação?
Ter mais experiência pode ser sinônimo de ter maior conhecimento. Por outro lado, a dificuldade em trabalhar com inovações é um pouco mais desfavorável.
Mas nada na vida é imutável.
Creio que muito disso vem de crenças limitantes já tidas como verdade incontestável quando o assunto é o envelhecimento do trabalhador.
Ok. Até aqui nada novo.
Agora quero de mostrar um outro ponto de vista:
Se, ali em cima eu te disse que a dificuldade de enfrentar o preconceito do etarismo no mercado de trabalho afeta diretamente a saúde mental das pessoas, por outro lado, incentivá-las a aceitar o novo pode elevar esses sentimentos.
Por isso eu quero te mostrar alguns casos reais de pessoas fora da curva que mostram para nós o verdadeiro sentido da vida.
O que elas têm em comum? Idade acima de 60 (sessenta anos).
O que mais? Eles são gamers!
Não, você não leu errado.
- Hamako Mori
Senhora de 90 anos que criou um canal no YouTube para mostrar suas habilidades no GTA. Por causa disso, ela foi reconhecida como a influenciadora mais velha do mundo, e recebeu uma placa do Guiness Book- o livro dos recordes.
Ela firma, em uma de suas entrevistas, que começou a jogar porque via a felicidade de algumas crianças quando estavam com o vídeo game ligado.
Com o canal Gamer Grandma ela se comunica com seus quase 535 mil inscritos. E mostra, rotineiramente, como são suas jogadas.
- Isabel Martinotti
A vovó argentina dos games tem 86 anos e começou a se aventurar nesse mundo para se aproximar de seu neto, que era muito introvertido quando criança.
Com pouco mais de 31 mil inscritos em seu canal do YouTube, a vovó gamer hermana, compartilha alguns vídeos de sua rotina de jogos.
- Edson Garcia
Vovô gamer de São Paulo tem hoje 68 anos. Ele conta que somente após seu casamento é que conseguiu comprar o seu primeiro console, porque seu pai, naquela época, não o deixava jogar.
- A equipe Young Guard
Sim, isso mesmo. Uma equipe de gamers da Ucrânia, onde o mais novo tem 66 anos. Eles jogam Counter-Strike e são muito conhecidos no mundo inteiro.
Acha que são só eles?
Desde 2019 há uma categoria de campeonatos só para atender a maioridade.
Eles arrasam.
Agora me diz: eles são velhos demais para jogar?
É obvio que não. Eles são experientes. Possuem habilidades individuais que podem, e devem, ser seguidas pelos jogadores mais novos.
É esse compartilhamento de informações e a troca de experiências que vai eliminar todo esse preconceito sobre etarismo no mercado de trabalho.
Essa só é a prova de que os games vieram para mudar muita coisa.