As tendências para os próximos anos não se resumem apenas às novas carreiras. O perfil do trabalhador e a maneira de se trabalhar também estão mudando. Existe um fator importante nesse contexto: a pandemia. Ela alterou de forma rápida o relacionamento, a comunicação e as habilidades no mundo laboral.
A pandemia condensou, em menos de dois anos, mudanças que estavam previstas para acontecer ao longo da próxima década. As transformações acontecem a todo momento e, por isso, tentamos prever os próximos acontecimentos de nossas vidas.
No âmbito profissional, esse fenômeno também acontece e o futuro do trabalho é uma preocupação recorrente para aqueles que desejam traçar uma rota positiva com o passar dos anos. Entre as maiores transformações dos últimos anos, estão a possibilidade de trabalho híbrido e remoto, o aumento de atividades gerenciais e menos mecânicas e o destaque de habilidades comportamentais.
1. Trabalhos híbridos e remotos
O trabalho remoto já é uma realidade em algumas empresas. Para algumas funções, os escritórios tradicionais estão entrando em extinção e dando lugar aos espaços virtuais, principalmente, em atividades que exijam que os profissionais sejam mais criativos.
Horários e ambientes flexíveis já chamam a atenção dos melhores talentos disponíveis no mercado, além de ser muito mais barato para as empresas que não precisam arcar com os custos referentes à estrutura para manter essas equipes.
O que dá o tom ao futuro das empresas é a liberdade de escolher o trabalho híbrido. A tendência é que os ambientes laborais se adaptem às necessidades das pessoas – alguns dias no escritório; outros, em casa.
2. Atividades mais gerenciais e menos mecânicas
A autogestão é mais uma tendência apontada para o futuro do trabalho. Seguindo a linha de um trabalho com mais liberdade, significa que, muito possivelmente, não haverá um controle rígido sobre o desempenho, já que o mundo corporativo está caminhando para uma estrutura menos hierarquizada e mais colaborativa.
O feedback será um processo dinâmico, natural e feito em tempo real. Os colaboradores terão mais autonomia e responsabilidade para controlar o seu próprio desempenho. Além disso, a tecnologia da inteligência artificial muda o contexto laboral ao assumir o controle de determinadas atividades repetitivas que antes eram exercidas por seres humanos e hoje são exercidas por robôs.
3. A importância das soft skills
Diante de todas as mudanças que a pandemia do novo coronavírus trouxe para o panorama do mercado de trabalho, os profissionais se viram obrigados a mudarem juntos, adquirindo mais conhecimentos, habilidades técnicas e novas competências comportamentais. Inteligência cultural, inteligência emocional, gerenciamento de tempo, resiliência são algumas delas.
As soft skills são habilidades que surgem para agir como propulsoras das hard skills — habilidades técnicas. Quando trabalhadas de maneira correta, a dupla hard e soft skills forma colaboradores com a aptidão necessária para preencher os gaps do mercado.
Para você, quais são as outras tendências do futuro do trabalho?