Nos games, você já deve ter controlado guerreiros dos mais diferentes tipos – centuriões, deuses, cowboys, samurais -, mas poucas vezes você deve ter tido a experiência de controlar um guerreiro indígena.
Araní, uma produção do estúdio independente Diorama Digital, é um jogo indie brasileiro que mudou essa realidade. O motivo? No game, você vai poder assumir o comando da indígena que dá nome ao jogo.
Intitulada como uma guerreira brasileira nativa que faz parte da Tribo do Sol, Araní vai poder ser guiado por você em uma jornada de combate para salvar o povo dela de um poder mitológico antigo.
Resultado de um estúdio independente, o projeto é um segundo exemplo de jogo nacional que trabalha com diversidade. Há um mês, eu publiquei sobre o “Arida: Backlands’s Awakening”, uma produção que é do estúdio baiano Aoca Game Lab e que conta a história da Guerra de Canudos.
O game indígena é um projeto ambicioso. Há dois aspectos que devem ser considerados. O primeiro deles: o título recebeu mais de R$ 975 mil da Ancine para o desenvolvimento. O segundo: ele é descrito como um jogo do gênero de ação hack & slash, semelhante a franquias como “Devil May Cry” e “God of War“.
Apesar de ter sido anunciado em novembro de 2018, a produção ficou sem dar notícias e, por isso, alguns fãs acharam que o título havia sido cancelado. O estúdio, nesse caso, afirmou que o silêncio sobre o projeto se deve ao fato de Araní estar sendo muito disputado por publishers.
E você? O que achou da proposta de um game com estética indígena? Conte nos comentários!